OBJETIVO: Trabalhar o conceito de mundo partindo-se da Idéia do mundo que nos rodeia (a Ilha de Florianópolis).
Identificar as diferenças do mundo de seus pais e do mundo atual, resgate cultural.
METODOLOGIA:
- Leitura e interpretação do texto “Um mundão e um mundinho”:
- Entreviste uma pessoa mais velha e descubra o que elas sabem sobre este lugar.
Matheus Barbieri Munzi – Turma: 61 - Entrevistada: Lidia Vicente
Florianópolis antigamente era de chão batido com barro. O transporte era a carroça, havia de 3 a 4 casas nos bairros. Os supermercados gigantes que vemos eram antes pequenas mercearias. Não havia médico. Já pensou?
A água não era tratada e tinha que buscar no poço. A alimentação era horrível. As famílias tinham entre 8 a 10 pessoas, os pais trabalhavam na roça e as mães em casa.
As bricadeiras eram pega-pega, esconde-esconde, amarelinha. A paisagem natural era de lagos e manguezais.
Arthur Vieira – Turma 62.
“Entrevistei meu avô, ele disse que Florianópolis é bem bonita e que antigamente tinha muitos pescadores, o mar era super limpo e a Costa da Lagoa era o melhor lugar para se morar porque era um lugar tranqüilo, pequeno e todo o mundo se conhecia e eram amigos. Só era ruim o fato de tudo ficar na Lagoa da Conceição.”
Maria Eduarda dos Santos Machado – Turma: 62 - Entrevistada: Diuza (65
anos)
“ Entrevistei o meu pai, o que ele disse saber é que “este lugar (Florianópolis) é conhecido como Ilha da Magia, por suas tradições e lendas” –
Como era a poluição antigamente por aqui?
“Era pouca poluição, não dava muita enchente”. As pessoas não cortavam árvores e para todos os lados que se olhava só tinha verde”.
O que modificou de antes para agora?
“Antes as pessoas eram mais felizes porque podiam comprar o que precisavam, hoje está muito caro para se alimentar. Antes as pessoas também comiam muito frutos do mar.”
Muitas mortes de lá para cá?
“Antigamente morriam poucos e não se sabia o motivo. Hoje em dia muita coisa foi descoberta”
Yasmin – Turma 72
Nasci e vivi toda a infância no Canto da Lagoa. Me lembro que a rua era de barro, havia muita vegetação, criação de bois, porcos e galinhas.
Usávamos vassouras feita de galhos de árvores e folhas. Fogão à lenha.
O meio de transporte era a corroça. Brincávamos de carrinho de rolemão, bola, soltávamos pipas e adorava lorar e escorregar nos montes de areia. O espaço para brinar era maravilhoso.
Atualmente a imagem que vejo do Canto da Lagoa é muito diferente. A rua é asfaltada, muitos restaurantes, pouco espaço para o lazer e infelizmente as crianças não brincam mais na rua.
Maurício – Turma: 72
“Era muito diferente pois não havia carros e podia brincar à vontade sem que nossos pais se preocupassem com atropelamentos. Brincávamos de esconde-esconde, pega-pega, Pic-esconde etc... Não tínhamos vídeo-games, computadores, TV ou celulares. Todas as pessoas de hoje acham que era ruim sem as coisas eletrônicas de hoje. Era bem melhor que todos pensam, não se gastava eletricidade.
“Hoje tem muito assalto e drogas, antes não tinha nada disso, também não tinha turista.
Minha escola era de madeira, hoje nem existe mais. As casas eram quase todas de madeira. Éramos em cinco pessoas na minha casa. Os hospitais eram poucos e como não havia veículos os partos eram quase todos em casa, pois não dava tempo de chegar no hospital.
Bruno – Turma: 72
Minha avó diz o seguinte:
“Aqui eu nasci e aqui eu me criei, e pelo que me lembro antigamente este lugar era estrada de chão batido de areia, não existia luz, água, nem encanamento. Mas era muito bom de se viver. Existia muita plantação de milho, feijão, mandioca e etc. A população se alimentava de peixe, marisco, que nossos pais pegavam quando pescavam. Também havia as novenas que se fazia na Santa Cruz pois não tinha igreja naquela época, as festas que se faziam eram muito boas, pois brincavam de ratoeira e pega-pega, era muito divertido.
Entrevistada: Norma Maria.
-“ Então minha vó diz que esse lugar é o planeta Terra!” – Bruno
Fernanda N de Sá Gialorenço
Florianópolis era mais calma, o com
ércio era menor. Havia menos trânsito, a ponte Hercílio Luz funcionava normalmente. Existia praias que foram aterradas para construção de ruas e avenidas. Também havia o mercado público que até hoje funciona.
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